Circula nas redes socais o triste relato da cidadã Thamyres Costa Silva, que procurou o serviço de saúde pública e passou por constrangimentos e descasos.
Confira:
Ontem após 4 dias direto de febre de 39,5°, resolvi procurar atendimento médico na UPA de Juazeiro…. Chegando lá como eu relatei que não tinha falta de ar, coriza, nem tosse, e se tratava de uma crise de garganta por conta de um problema que já tenho há um bom tempo. A enfermeira de plantão disse que eu deveria procurar o hospital Pró-matre, assim eu fiz, isso com febre de 38°.
Chegando na Pró-matre com febre e a garganta fechada, esperei mais de 1h para ser atendida pela enfermeira muito gentil por sinal, porém, foi incapaz de verificar minha temperatura, e simplesmente disse que eu tinha que retornar para a UPA, expliquei novamente que já tinha vindo de lá, a resposta foi a seguinte: infelizmente não podemos te atender, pois foi firmado compromisso com a PREFEITURA DE JUAZEIRO que os pacientes com sintomas de febre e gripe não seriam atendidos aqui.
Eu já indignada, com febre e com medo de uma convulsão falei o seguinte: não vou voltar a UPA porque a enfermeira foi bem clara quando estive lá a pouco, é disse que não me atenderia porque o meu problema é a garganta e não suspeita de COVID, então vou procurar uma farmácia que venda benzetacil de forma clandestina e vou me auto medicar!! Ela me disse não faça isso é perigoso precisa ser um médico, eu respondi que sei disso e que estava naquela unidade por isso, mas eles se recusaram a me atender…e ela insistiu infelizmente por conta do acordo com a PREFEITURA não podemos te atender.
O que me restou foi procurar uma farmácia que vendesse de forma ilegal o antibiótico benzetacil, onde paguei 25,00 por não ter uma receita e me auto-mediquei.
Hoje já faz 5 dias direto que estou tendo febre, dor de cabeça e a garganta fechou, então para evitar o pior, já que não tem “médico para me atender” eu me auto mediquei.
#JUAZEIRO ESTÁ ENTREGUE, JOGADA AS TRAÇAS.
