Na verdade, eu não sei, mas que tem algo diferente, isto tem. Não sei identificar as causas, mas pessoalmente já pude constatar seus efeitos e até mesmo senti-los.
É algo estranho, uma energia negativa, que parece trabalhar contra o progresso da cidade, algo que não quer que a cidade evolua, cresça, se modernize, ocupando seu lugar de destaque no cenário baiano e brasileiro.
As coisas aqui não vão para frente, não são feitas quando deve, quando feitas, são demoradas, feitas pela metade, a maioria malfeita, mal acabadas, enfim, ’algo de estranho’ acontece e conspira contra a cidade para que ela não brilhe, não seja aquilo que deveria ser.
Qual seria o verdadeiro motivo?
Frutificam as obras inacabadas, problemas de toda sorte, em grande parte evitáveis ou fáceis de serem resolvidos. Por que é assim? Porque tem de ser assim aqui em nossa cidade, quando em outras cidades, que também tem problemas como aqui, mas, os mesmos não são tratados como aqui, e sim, tratados de formas diferentes, objetivas, sempre no sentido de solucioná-los ou minimizá-los?
Não culparia diretamente pessoas, governantes e governados, que direta e indiretamente contribuem com este caos, embora em muitos casos reconheça em alguns a ausência de cidadania, o descaso, indiferença, desprezo, desconhecimento, incompetência ou má fé, contudo, ao meu ver, embora estas pessoas sejam responsáveis por isto, elas estariam sob a influência, seriam manipuladas, direcionadas por esta “Força estranha” , tornando se apenas os agentes materializadores do que aqui ocorre.
Parece haver um ‘algo invisível’ que torna estas pessoas indiferentes ao mal que fazem à cidade, alheias, contribuidoras inconscientes com o que acontece de ruim aqui.
Estas pessoas que de fato e de direito teriam por obrigação proteger e cuidar da cidade, contribuem para destruí-la.
Infelizmente, quando acontece algo bom, dura pouco.
Geraldo, no meu comentário anterior, citei alguns exemplos que se enquadram neste meu comentário de hoje, ou seja: O traçado urbano caótico em Juazeiro, a falta de nomeação e placas identificadoras das ruas e logradouros públicos, a confusa numeração das casas, as absurdas e até inacreditáveis calçadas e vias para pedestres etc.
Afinal, com tantos prefeitos que a cidade já teve, que tiveram o comando de Juazeiro em suas mãos, como justificar esta desorganização, este descuido permanente que existe nestes setores que são básicos em qualquer cidade por menor que seja, fundamentais para a comodidade, deslocamento seguro, acessibilidade do cidadão, além bom e desejável ordenamento urbano?
Por que em Juazeiro tem de ser diferente causando tantos transtornos e prejuízos de toda sorte à população?
Precisamos aqui em Juazeiro de alguém que saiba o que é uma cidade com todas as suas características, problemas e necessidades de seus habitantes, que queira administrá-la com amor, com o coração, com a alma, que queira trabalhar por ela todos os momentos de seu mandato.
Precisamos de alguém que saiba gerenciar a nossa cidade com toda a atenção e cuidados que ela merece, atenção para com o nosso presente, mas, com olhos voltados para o futuro, alguém que, principalmente, seja sensível, o suficiente, para reconhecer atender as necessidades básicas da nossa periferia ,dos cidadãos que nela residem, em especial os menos afortunados.
Não queremos como prefeito um aventureiro, milagroso, tampouco um feiticeiro, mas, alguém inteligente, competente, capaz, que saiba o que deve e precisa ser feito, que tenha amor verdadeiro, genuíno por Juazeiro, um amor motivador, capaz de reverter o caos já estabelecido em nossa cidade e que seja capaz de exorcizar para sempre esta ‘Força estranha’ que parece permear sobre nós, a qual nos imobiliza e obscurece o nosso futuro.
Afinal, pagamos bem, muito bem, é bom que se diga!
‘Se todo o cidadão varresse a frente de sua casa, em 10 minutos, toda a cidade estaria limpa!
Como você conseguiria caminhar por esta calçada? Imagine três situações: caminhando só, acompanhado de alguém ou na condição de cadeirante? É assim por toda a cidade.
Por que não ser como estas?
Fonte: RGN