A tragicômica imagem dos inúmeros POSTES, entre as calçadas e ciclovia, que margeiam a avenida recém pavimentada com vultosos recursos do governo estadual, virou piada nacional e provocou o adiamento da sua inauguração que constava da programação oficial das comemorações dos 142 da cidade.
A justificativa apresentada pela comunicação oficial do governo municipal foi prontamente desmentida pela comunicação da empresa concessionária de energia porém, por uma feliz coincidência, exatamente no feriado de 15 de julho o setor “competente” da PMJ aprovou, depois de oito longos meses de atraso, o orçamento da imprescindível realocação dos POSTES e finalmente a obra poderá ser concluída e festejadamente inaugurada talvez, numa sexta-feira qualquer de agosto.
Apesar de todos os desencontros e da certeza de que o óbvio será executado nada apagará da memória dos juazeirenses a demonstração prática de uma administração incompetente e desqualificada para a grandeza de uma cidade desse porte.
A conta deste descalabro, mais uma vez será do contribuinte, que habitualmente não é prestado contas da aplicação dos recursos públicos à exemplo dos últimos repasses extraordinários para o combate específico ao COVID-19. Porém, SE falta transparência na “gastança” a população poderá registar, com celulares e máquinas fotográficas, o desperdício na escavação das áreas pavimentadas e pintadas que terão que ser demolidas para satisfazer a ignorância da engenharia e a memória dessas imagens irá perpetuar a dimensão da tamanha burrice.
Juazeiro não suporta mais tanta vergonha, o povo hospitaleiro dessa terra nunca foi tão humilhado e subjugado e essa aparente complacência precisa urgentemente dar lugar a um sentimento de pertencimento. Precisamos resgatar Juazeiro desses 12 anos de atrasos e de destruições provocada por esses “INQUILINOS” forasteiros e de ocasião.
O ano de 2021 poderá entrar para a história sinalizando um novo tempo de reconstrução onde o presente e o futuro sejam tratados com competência e dignidade, projetando Juazeiro para o lugar do qual nunca deveria ter se afastado e que num passado distante a fizeram conhecida como a “PRINCESA DO SÃO FRANCISCO”.
Autor anônimo