Após denúncia e manifestação do pai da bebê que morreu no inicio do mês cuja foto viralizou nas redes sociais, Joseano Rodrigues, representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco e da Câmara de Vereadores de Petrolina reuniram-se nos dias 10, 11 e 12/12 com o diretor geral do Hospital Dom Malan, Etiel Lins, e a diretora de Ensino e Pesquisa, Angélica Guimarães.
Durante o encontro, os gestores esclareceram algumas questões sobre o atendimento materno-infantil de alta complexidade realizado na unidade, que segundo a nota enviada à imprensa pela assessoria do Hospital, é referência para mais de 50 municípios da Rede de Saúde Pernambuco Bahia (Rede PEBA).
De acordo com o diretor geral, nos últimos meses, a demanda na unidade tem sido crescente, mesmo assim, o HDM tem mantido seu papel de atender a população. “Nós temos um total 255 leitos, entre maternos e infantis. São realizados entre 600 e 650 partos por mês, mais de 7 mil por ano, dos quais metade são partos de baixo risco”, relatou.
Sobre a questão da indicação de parto normal ou cesáreo quando as pacientes chegam na unidade, o diretor explicou: “Toda gestante que dá entrada em nossa unidade passa por uma avaliação da equipe médica, que faz a avaliação clínica e pede exames, quando necessário, para definição da conduta do parto. Seguimos protocolos científicos. O nosso compromisso é com o que a ciência preconiza. O que nós não temos como fazer é impedir ou prever as variáveis do parto. A nossa taxa de cesariana, por exemplo, é de 46%, pelo próprio perfil de atendimento. Como podem perceber, a realidade é bem diferente do que é disseminado. Naturalizou-se tanto o parto cesáreo para a mulher que as pessoas esqueceram o risco que um procedimento cirúrgico como esse envolve”, finalizou.
Com informações da ASCOM HDM.