As infernizantes muriçocas, que durante muitos anos atormentaram o povo e foram motivos para muitas reclamações, não somente dos juazeirenses, mas de todos que visitavam a cidade, desapareceram ou estão escondidas?
A diretora do SAAE, Josilene Alixandre, disse no dia 06/01/2021, que as muriçocas em Juazeiro estavam com os dias contados. Houve quem não acreditasse, e refutasse a promessa da gestora como um grande factoide.
Passados menos de dois meses da promessa, tem gente sentindo falta de dormir em baixo do mosqueteiro, de passar repelente, de “brincar com a raquete de matar muriçocas”, de correr da sala para um quarto com ar-condicionado. Tem até gente pedindo que elas voltem, porque na rodoviária de Juazeiro agora pode até sentar tranquilamente para esperar a hora de embarque.
Segundo Josilene, “É prioridade da gestão, a ampliação das estações de tratamento, saneando com rede coletora e tratamento do efluente, evitando assim, o acúmulo de resíduos nos canais, que provocam doenças, mau cheiro, mosquitos, e deixam a população com autoestima baixa”.
Os canais ou os riachos onde desaguam os esgotos da cidade continuam existindo em Juazeiro, e sem sinais de serviços de requalificação ou de drenagem dos esgotos, o mal cheiro ainda continua, mas parece que a solução que amenizou a situação caótica das muriçocas em Juazeiro, passava por sensibilidade e comprometimento da gestão com a saúde e a autoestima da população.
