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Petrolina: PF detecta pagamento no exterior ao hacker Yuri Batista

Polícia Federal (PF) detectou pagamentos no exterior aos hackers Marcos Roberto Correia da Silva, preso na sexta-feira (19/3) no âmbito das investigações da Operação Deepwater, e Yuri Batista. A PF descobriu que os criminosos, além de divulgarem ilegalmente os CPFs de 223 milhões de brasileiros, venderam informações sigilosas sobre o Imposto de Renda.

Marcos Roberto é velho conhecido dos investigadores por ataques cibernéticos cometidos ao sistemas do Exército Brasileiro, Senado Federal e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É a segunda vez que ele é preso pelo crime.

Yuri, por outro lado, era inicialmente apenas alvo de buscas, mas também acabou detido após a PF encontrar uma arma ilegal mantida em na casa dele.

O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Alexandre Moraes autorizou a operação dentro do Inquérito das Fake News, uma vez que o vazamento chegou até as autoridades do STF.

Os investigadores da PF, então, acessaram o banco de dados feito por Yuri e confirmaram a suspeita de que não só CPFs haviam sido divulgados.

A planilha, que possuía 14 gigabytes com 223 milhões de CPFs, também revelava dados mais sensíveis, como o Imposto de Renda. Para acessar esse último, entretanto, era necessário um pagamento em Bitcoin (moeda digital) aos criminosos.

A diligência detectou na conta de Marcos Roberto movimentação de cerca de US$ 10 mil em criptomoedas. A última transação foi no último dia 12 de março.

Fonte: Metrópoles