EDUCAÇÃO

APLB quer manter paralisação, mesmo com anúncio de vacinação de todos os professores

Apesar de a prefeitura atender decisão judicial e resolver iniciar a vacinação dos trabalhadores da educação de todas as idades (leia sobre a decisão aqui), a APLB-Sindicato mantém a posição de que a categoria só voltará às salas de aulas após tomar as duas doses do imunizante contra a Covid-19.

O sindicato fará assembleia nesta quarta (5) para discutir uma proposta de volta imediata, mas Elza já adianta que a categoria deve manter a decisão de continuar apenas com as aulas remotas. “[Eles, a prefeitura] Querem nos colocar no corredor da morte, de frente para o vírus. O prefeito e o secretário querem ser mais que os infectologistas, os cientistas.”

Para defender a volta, a prefeitura argumenta que já vacinou 80% dos trabalhadores da educação e que, até esta quarta, deve chegar aos 100%. Além disso, que o cenário da pandemia na capital baiana é mais favorável.

“Estamos com os índices de ocupação de leitos de UTI estabilizados. Salvador vem se destacando em todos os rankings de vacinação do país e agora vamos vacinar 100% dos trabalhadores da educação. Isso reforça o nosso compromisso com a vida e com a educação”, destaca Bruno Reis.

Outra reclamação da APLB é de que as escolas não estariam respeitando os protocolos de segurança para receber alunos, professores e demais trabalhadores. A prefeitura, por outro lado, diz que preparou as unidades para a retomada. “A Secretaria de Educação teve 1 ano para preparar, mas não preparou”, critica.