O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não aprovou suposta contratação de empresas para disparo em massa de mensagens contra o PT durante as eleições de 2018. Segundo a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, o general negou qualquer envolvimento com bolsonaristas investigados no inquérito das fake news.
A sustentação foi feita nas alegações finais apresentadas ao TSE na semana passada, no âmbito das duas ações que pedem a cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão por suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
As ações são fundamentadas em materiais obtidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos das fake news e do ato pró-intervenção militar, realizado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. Bolsonaro participou da manifestação.
Improcedente
Ainda de acordo com a coluna, a defesa do vice-presidente da República pede também que as duas ações sejam julgadas improcedentes, já que a coligação que apoio Fernando Haddad (PT) à Presidência não teria conseguido provar a compra de pacote para disparo em massa de mensagens.
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também se manifestou defendendo que as ações sejam rejeitadas. O caso já foi liberado para julgamento pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, e aguarda data, que deve ser agendada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.