JUAZEIRO

Rodoviária de Juazeiro: abandono, falta de estrutura e atendimento improvisado

Banheiros sujos, portas e torneiras quebradas, instalações irregulares trazendo riscos e desconforto, ausência de bebedouros, plataformas improvisadas, falta de segurança, abuso nos preços dos lanches, cobrança nas taxas de serviços que não são oferecidos, são apenas alguns dos problemas do Terminal Rodoviário de Juazeiro.

A falta de estrutura, improvisação e o estado precário do atendimento fica ainda mais evidente nos feriados prolongados, quando aumenta consideravelmente o número de embarques e desembarques no local. Algo bastante constrangedor para a cidade com uma população de quase 300 mil habitantes, que ocupa lugar de destaque no ranking das cidades com maior PIB (Produto Interno Bruto do País), é mola propulsora do Agronegócio do Vale do São Francisco e dispõe de um excelente potencial turístico, por sinal, pouco explorado.

O valor da taxa de embarque, cobrado dos passageiros não justifica o abandono e a falta de conforto existente na Rodoviária. A taxa cobrada para uso dos banheiros não corresponde com a situação de abandono do local. Ao redor da porta de entrada da cidade, lixo, entulho, sujeira, mal cheiro, falta de iluminação, e muita muriçoca, que até viralizou na internet, mas os problemas permanecem. A insegurança também é constante.

“Tenho familiares aqui em Juazeiro, no interior do município e todos os anos venho passar as festas de fim de ano com eles, e o que a gente percebe é que a situação da Rodoviária é degradante, cada vez piora. Juazeiro é uma importante cidade, uma das mais produtivas do interior do Estado e merece receber e acolher seus moradores e visitantes com mais carinho e conforto”, pontua o juazeirense que mora em São Paulo, Adaiton Alves.

A ausência de uma central de atendimentos também foi pontuada. Quem está pensando em viajar com saída ou chegada na cidade precisa buscar informações junto as empresas de viação porque o telefone (74) 36117557, divulgado como Central da Rodoviária, não funciona.

Mônia Ramos – Jornalista
Colaboradora do Blog Opará