A requalificação do Mercado Joca de Souza Oliveira sempre foi pauta nos períodos eleitorais. Políticos sem escrúpulos aproveitavam-se da fragilidade dos permissionários e usuários para fazerem promessas que nunca iam além das meras retóricas de campanha eleitorais.
Em abril de 2019, o governador e o seu grupo político em Juazeiro anunciaram a requalificação, segundo eles a obra terminaria em 2020, nas vésperas da eleição. Iniciou-se e não terminou conforme planejado, por uma simples razão: a requalificação do Joca era grande demais para fazer parte somente de uma campanha eleitoral, teria que fazer parte de pelo menos duas. Assim, a requalificação termina às vésperas de outra eleição em 2022.
A canalhice estampada e escancarada. E assim o governo do estado realiza obras em Juazeiro a partir das suas conveniências políticas-eleitorais. O discurso que “a obra é importante para o povo”, perde sentido quando passado mais de 3 anos de uma reforma que duraria 1 ano, permissionários e usuários conviveram temporariamente num local insalubre e indigno, simplesmente por conveniência eleitoral.
As viúvas do governador Rui Costa que sofrem de alzheimer seletivo, aproveitaram do momento para atacar a gestão municipal, quanto ao cadastramento, ausência da prefeita ao evento e se as cores do Joca serão mudadas para a cor verde.
Eles esqueceram que todos os prédios públicos foram pintados de vermelho na gestão de Paulo Bomfim, inclusive a maternidade (horrível!!). A obra foi feita a toque de caixa sem considerar o número real de permissionários; a prefeita tinha mais o que fazer e o verde é um tom mais agradável do que vermelho para espaços públicos.
Por fim, o povo de Juazeiro dará a resposta no dia 2 de outubro para todos aqueles que foram conivente ao longo desses anos, com o descaso sofrido pelos usuários e permissionários do Joca de Souza Oliveira.