Horas após o fechamento das primeiras urnas, muitas disputas importantes nas eleições de meio de mandato dos EUA ainda precisam ser definidas — e o controle do Senado, em particular, ainda está em aberto.
Pesquisas de opinião realizadas no dia da eleição sugeriram que muitas das disputas seriam acirradas e que poderia levar algum tempo para os resultados saírem. Em uma eleição em que muitas suposições parecem suspeitas, essas previsões foram acertadas.
Foi, como previsto, uma noite de boas notícias para os republicanos, mas a expectativa deles de que um tsunami os levaria à vitória em dezenas de disputas não está se materializando até agora. Eles já perderam uma cadeira no Senado, na Pensilvânia, e vão precisar virar em dois de três Estados — Nevada, Arizona e Geórgia — para assumir o controle da Casa.
Graças ao desempenho surpreendentemente forte em 2020, os republicanos estavam a apenas poucas cadeiras da maioria. E começaram essas eleições com uma vantagem, depois de conseguirem redesenhar as fronteiras distritais do Congresso em Estados conservadores no mapa eleitoral.
Com qualquer forma de maioria, os republicanos vão poder travar a agenda legislativa democrata e iniciar investigações sobre o governo Biden. Isso é uma vitória em todos os aspectos.
Mas se a margem for estreita, os republicanos vão precisar exercer uma habilidade tática e estratégica incrível para manter seu partido unido em votações importantes.