Certamente você já viu em algum lugar da internet o famoso meme “Raiz ou Nutella”. Dessa forma, pode-se dizer que “raiz” significa aquilo que é tradicional, autêntico ou à moda antiga. Por outro lado, a versão Nutella significa aquilo que é atual, moderno, cheio de frescura e até mesmo ‘gourmetizado’.
Em 2024, mas precisamente nas eleições municipais, a militância do Partido dos Trabalhadores (PT) de Curaçá, vai ter um desafio pela frente: ter que decidir entre um candidato “raiz” que representa a história do partido, testado e aprovado como gestor, ou um candidato “nutella”, sem história de construção do partido, sem experiência como gestor e afeito a política assistencialista.
O ex-prefeito Salvador Lopes, foi gestor do município de Curaçá por três mandatos, sendo uma referência para a compreensão da transição da velha politica que dominava e o desenvolvimento do município.
No primeiro mandato Salvador encontrou o município com vários problemas sociais e estruturais, mesmo assim conseguiu implantar diversos programas sociais e colocar a cidade no rumo do desenvolvimento.
Nas eleições desse ano, o ex-prefeito seguiu a linha da coerência, apoiou duas candidatas do PT, Ellen Carvalho e Elisangela. Demonstrando que a formação dos capitais político e eleitoral do partido deve ser maior do que os interesses pessoais e financeiros.
O ex-vice-prefeito, Murilo Bomfim, não participou da construção do PT em Curaçá, sem histórico de militância, foi candidato em 2020, com o apoio de diversas lideranças, inclusive do ex-prefeito Salvador Lopes, mesmo assim só teve 6.792 votos, perdendo de lapada para o atual gestor, Pedro Oliveira.
Nas últimas eleições Murilo Bomfim apoiou os deputados Zó (PCdoB) e Diego Coronel (PSD) demonstrando descompromisso com o fortalecimento do PT.
Como político Murilo Bomfim é um grande empresário, tem feito da política um ramo bom para os seus negócios.
O ex-vice-prefeito faz da sua história de vida humilde e sofrida mote para a política do assistencialismo. Poderia deixar de ser politico para ser quem sabe presidente de ONG, já é um bom começo para compreender como funcionam as politicas compensatórias e assistenciais.