A arquidiocese informou que a sentença foi dada devido à “irregularidade” durante o processo de concessão do sacramento do matrimônio católico. O arcebispado disse que a união não poderia ser resumida a “simples bênçãos”.
O abaixo-assinado já conta com mais de 2,4 mil participantes e é representado por cinco comunidades, como a Comunidade São José Operário, em Vila Prudente, na zona leste de São Paulo. O documento cita a tristeza e a indignação diante do afastamento de Tavares por ter “abençoado pessoas”.
“Desde sua chegada à Área Pastoral São José Operário, nas favelas da Vila Prudente, caminhando no meio do povo, entre os becos e vielas, sua opção é bem clara, e para nós, é um irmão que, desde jovem, saiu das Ilhas de Cabo Verde e assumiu sua missão de ser presença no meio do povo oprimido, mas isso tem um custo. Somos testemunhas do quanto Padre Assis é fiel ao evangelho, essa fidelidade que tem como prêmio a Cruz”, descreve o texto.
O padre foi afastado após ter participado de um casamento comunitário realizado no Ginásio de Esportes Carlos Vicente Ferreira, no Jardim Cruzeiro, em Franco Rocha, município de São Paulo, no dia 22 de outubro, que contou com, ao menos, três casais homoafetivos. Na ocasião, também foi realizado o matrimônio de casais representantes de outras religiões.