BRASIL

Polícia Federal identifica agressores do ministro Alexandre de Moraes e sua família

A Polícia Federal identificou três brasileiros que hostilizaram o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em Roma nessa sexta-feira (14). O filho do ministro também teria sido agredido por um dos três envolvidos.

Eles responderão em liberdade a inquérito por crimes contra honra e ameaça e foram abordados pela PF neste sábado ao desembarcar em no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. As agressões ocorreram no Aeroporto Internacional de Roma.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ligou para Moraes para se solidarizar e condenar os atos de violência. Pelas redes sociais, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. “Que os autores dessa barbárie sejam rapidamente submetidos à justiça para que eventos como esse jamais se repitam”, afirmou.

Moraes foi xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre ataques de 8 de janeiro.

Os três agressores são: uma mulher, identificada como Andreia Mantovani, e dois homens, identificados como Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta. A TV Globo teve acesso a fotos feitas por testemunhas da agressão.

A ação começou quando Andreia Mantovani chamou Alexandre de Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Logo depois, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro, com um soco no rosto. Os óculos do rapaz caíram no chão.

O STF informou que não vai se manifestar sobre o caso.