EDUCAÇÃO

Educação inclusiva pautou formação para profissionais de ensino cívico-militar realizada pela Prefeitura de Juazeiro

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), realizou neste sábado (05), no Colégio de Tempo Integral Cívico-Militar Caic Misael Aguilar, localizado no bairro Malhada da Areia, uma formação destinada para os profissionais da unidade educacional, abordando o tema: “Educação inclusiva: Um desafio! Um Direito!”.
Coordenada pela Superintendência Pedagógica, junto a equipe do Espaço Humanizar e Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão (NAPSI) da Seduc, a formação promoveu um diálogo sobre as ações desenvolvidas na rede municipal de ensino acerca da educação inclusiva no contexto de um ensino de Gestão Compartilhada PMBA, considerando aspectos como vulnerabilidade social, noções legislativas sobre os direitos das pessoas com deficiência e adaptação curricular para atendimento efetivo desse público.
A coordenadora do Espaço Humanizar”, Jussya Rodrigues, que na ocasião foi uma das ministradoras da formação, falou sobre a iniciativa. “Nós trouxemos orientações gerais sobre inclusão, indicando a necessidade da equipe pedagógica, junto a Polícia Militar (PM), dialogarem sobre estratégias de acolhimento e compreensão para atender os alunos com necessidades educacionais especiais dentro do espaço educacional, garantindo a matrícula, a permanência e aprendizagem desses estudantes, contando com o apoio multiprofissional da saúde e da educação”, comentou Jussya.
Participante da formação, o sargento e tutor disciplinar do Colégio de Tempo Integral Cívico-Militar Caic Misael Aguilar, Arlindo Filho, destacou a importância da ação. “Dialogar sobre inclusão é estar atento para trabalharmos com foco na garantia do acesso pleno à educação, considerando todas as especificidades da condição humana, principalmente em uma instituição de ensino que atende uma localidade em situação de vulnerabilidade social”, disse Arlindo.
“Fazendo uma referência à declaração do autor Salamanca, a linha de ação sobre necessidades educativas especiais, proclama que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, ressaltando que o princípio fundamental desta linha de ação das escolas, deve acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”, considerou Jumária Monteiro, coordenadora do Núcleo de Atendimento Psicossocial e Inclusão (NAPSI), integrado ao Espaço Humanizar da Seduc