JUAZEIRO

Quem é o culpado pelos os transtornos da travessia urbana?

Mais um acidente foi registrado na manhã desta quinta-feira (13), nas proximidades da Lagoa do Calu. A obra Travessia Urbana é motivo de várias críticas.

A aguardada travessia urbana de Juazeiro, tida como a maior obra da história do município com um investimento monumental de R$ 185 milhões, está enfrentando sérios transtornos em andamento da execução. O trecho da BR-235, especialmente na região do bairro Piranga, tem sido palco de queixas constantes por parte de comerciantes, moradores e empresários locais, que denunciam dificuldades de acesso ao centro da cidade e à rodoviária devido às obras em curso.

De acordo com os moradores, o bairro ficou isolado e sem acesso à rotatória que vai para o Mercado do Produtor, rodoviária e também a saída para Salvador. Ainda segundo os moradores, quem vem desses destinos tambem não tem nenhum acesso ao bairro. “A situação é uma calamidade. Não se justifica uma obra com dez meses de construção não ter sido ainda finalizada. Precisamos de apoio das autoridades públicas para que os problemas sejam resolvidos”

As principais reclamações dos empresários diz respeito à falta de planejamento e comunicação sobre andamento das obras, de forma a minimizar os prejuízos ao comércio, o fechamento de empresas, que já vem ocorrendo, além do desemprego que impacta fortemente na economia do município.

A obra, que ficou parada por anos devido a irregularidades, foi destravada na gestão Suzana Ramos, que desde que assumiu o Paço Municipal, se esforçou para o destrave da obra, ao lado do deputado federal Adolfo Viana, conseguiram a retomada dos serviços.

Mas de quem é culpa pelos os transtornos causados pela obra da travessia urbana? A pergunta a principio não parece ser tão óbvia, mas voltando no tempo vamos perceber claramente que o maior responsável é o ex-prefeito Isaac Carvalho.

A obra foi iniciada durante a sua gestão, e foi paralisada também na durante a sua gestão. A principal causa, segundo relatório do Tribunal de Contas da União, foi o superfaturamento da brita, entre outras causas. Segundo informações oficiosas, um famoso espertalhão que transitava no circulo de poder da época, obrigou a empresa a comprar brita mais cara vinda do distrito de Pinhões.

Na época que a obra começou em 2012, não existiam tantos comércios nas imediações da lagoa de Calu, assim como, não existiam residencias e comércios em outras vias que está sofrendo intervenções.

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