BAHIA

Campo Alegre de Lourdes: Criança de 2 anos morreu após ser atropelada por máquina da mineradora Galvani

Uma retroescavadeira, ligada a mineradora Galvani, que estava circulando em vias públicas, atropelou e esmagou a cabeça de uma criança de 2 anos de idade, no povoado Angico dos Dias, o trágico acidente ocorreu no dia 11 de maio, mas segundo populares não foi feito boletim de ocorrência para apurar os fatos.

A tragédia abalou a população do Angico dos Dias, povoado que pertence a Campo Alegre de Lourdes, na Bahia, assim como em toda a região onde circulou a notícias da tragédia, por meio das redes sociais.

Um líder comunitário que não quis se identificar indagou revoltado: “O boletim de ocorrência jamais poderia deixar de ser feito, para evitar que outras vidas não sejam devoradas, de forma cruel como foi a desta criança, que tem sido citada como culpada, por ter sido atropelada, em alguns comentários maldosos, com alegações bizarras e cruéis, que tem o intuito de isentar os verdadeiros culpados; seria por serem ligados a mineradora Galvani?”, desabafou o comunitário.

Um outro morador enviou uma mensagem para nossa redação com algumas indagações sobre a fatalidade:  “O que a retroescavadeira fazia naquela manhã, por volta das 11 horas, de sábado, 11 de maio de 2024, circulando pelas vias públicas do povoado, sendo que a mineradora fica fora do centro do povoado e, lembrando que há um desvio para evitar que estes veículos circulem pelas ruas do povoado, já para evitar tragédias como esta?

O fato ocorreu na rua da entrada, que dá acesso ao centro do povoado, em uma rua plana e reta, com ampla visão, ou seja, seria impossível, aparentemente, alguém, em um veiculo de baixa velocidade, como no caso da retroescavadeira, em uma rua como esta não conseguir evitar passar a roda traseira, do veiculo, por cima da cabeça de uma criança de 2 anos, que, também, não tem tanta capacidade de se locomover em grande velocidade.

O que causa grande preocupação é saber que nem boletim de ocorrência foi feito do acidente, fazendo com que isto gere o sentimento de impunidade e contribua para que outras pessoas, sejam crianças jovens e adultos continuem expostos a outras tragédias deste tipo, no povoado, incentivado pela impunidade nesta tragédia que esmagou a cabeça da criança de 2 anos.

O fato já era uma tragédia anunciada, ou seja, prevista, devido o grande fluxo de veículos, como carros de funcionários, motos, tratores, carretas, retroescavadeiras, caçambas, ônibus e outros, ligados a mineradora que circulam, dentro do povoado Angico dos Dias.

Mesmo existindo um desvio, que foi feito pela própria mineradora, obrigada pela família Farias, na época, para evitar que os veículos ligados a ele circulassem, pelas ruas do povoado, por perceber que as ruas não suportam o fluxo de veículos, principalmente, pelo porte de grande quantidade deles, e até mesmo por não haver controle de peso, velocidade e etc.”

A nossa redação tentou manter contato com a mineradora Galvani, mas não obtemos êxito até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para os esclarecimentos por parte da mineradora.

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