JUAZEIRO

Eleições 2024: Geddel é Andrei, e Andrei é Geddel, não há como esconder

Ainda que o candidato Andrei da Caixa esconda o presidiário Geddel Vieira, o homem das malas com 51 milhões de reais, que estavam escondidas num apartamento em Salvador.

Geddel Vieira é o dono do MBD (não confundi com BDM, sigla da facção criminosa Bonde do Maluco). Em recente vídeo disse que está afastado das decisões políticas do partido, pura mentira, o homem das malas com 51 milhões manda e desmanda no MDB na Bahia.

Segundo reportagem do jornal ‘O Globo’, durante sua passagem pelo Ministério da Integração Nacional, auditoria do Tribunal de Contas da União apontou favorecimento ao estado da Bahia na liberação de verbas para prevenção de catástrofes. Em 2010, Geddel deixou o cargo de ministro para concorrer a governador da Bahia, mas perdeu a eleição.

Além disso, mensagens apreendidas pela Operação Lava Jato revelaram que o ex-deputado federal pode ter usado sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS dentro da Caixa e também na Secretaria de Aviação Civil e junto à Prefeitura de Salvador. À GloboNews, ele afirmou que não foram cometidas “irregularidades”.

Em 1993, foi citado no escândalo dos Anões do Orçamento, em que parlamentares foram acusados de manipular emendas com a participação de empreiteiras no desvio de verbas. Foi inocentado pela CPI dos Anões.

Em bate-boca famoso em 2002, foi chamado pelo ex-presidente Itamar Franco, então governador de Minas que disputaria as prévias do partido à Presidência, de “percevejo de gabinete” – uma alusão a peemedebistas que buscavam se aliar a governos em troca de cargos. Geddel defendia que o partido apoiasse a candidatura de José Serra (PSDB) e rebateu, chamando Itamar de “nômade partidário”.

Em 2001, um vídeo intitulado “Geddel vai às compras” foi divulgado pelo então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), sobre o suposto enriquecimento ilícito de Geddel e sua família.

Em 2017, a Polícia Federal encontrou 51 milhões de reais escondidos em um apartamento privado do ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador. Ele foi condenado a 14 anos de prisão, passou 1010 dias preso, está em liberdade condicional.

A Polícia Federal chegou a esse dinheiro em um desdobramento da operação que apura os desvios na Caixa. De acordo com o Ministério Público, era dinheiro de propina que estava sendo escondido pelo ex-ministro dos governos Lula e Temer, Geddel Vieira Lima, e pelo irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, os dois do MDB.

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