Após a derrota e a terceira colocação na disputa eleitoral de Salvador, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) começou a sentir que sua condição de vice na chapa de reeleição de Jerônimo Rodrigues em 2026, pode não ser possível.
O dirigente estadual do MDB na Bahia, Lúcio Vieira, tem afirmado que o acordo das eleições de 2022 precisa ser mantido, e que é natural a reeleição de Geraldinho na chapa como vice. “Não sei se você se lembra, quando Geddel foi candidato ao governo em 2010, o próprio PT dizia que Wagner era o candidato natural, que tinha o direito à reeleição. Essa foi a maior crítica que Geddel sofreu. Não foi desrespeitando isso que ele foi candidato, mas isso já faz tempo, não adianta debater agora. Esse é o discurso de Jaques Wagner, que ele tem direito à reeleição, esse é o discurso do PSD de Coronel, de que tem direito à reeleição. Então logicamente nesse primeiro critério, o MDB também tem direito à reeleição ao cargo de vice na chapa”, enfatizou Lúcio.
Com a possibilidade quase certa que Geraldinho não será o vice em 2026, a dúvida maior é como reagirá o MDB, que saiu de 15 em 2020 para 32 prefeitos eleitos este ano.
O dirigente emedebista tem dito que caso algum prefeito do MDB vá para a oposição contra o governador Jerônimo Rodrigues em 2026, o mesmo deverá pedir a sua desfiliação do partido.
Caso o MDB resolva abandonar o barco do PT em 2026. O prefeito Andrei da Caixa vai para o PT?