Em campanha para pressionar o governo federal e o Congresso, servidores de forças de segurança de todo o Brasil promoveram nesta segunda-feira (22/3) um “lockdown” de protesto.
Militares, por lei, não podem se unir – pelo menos oficialmente – ao movimento.
Os sindicalistas reclamam da Reforma Administrativa que tramita na Câmara e reduz direitos dos servidores que entrarem após a aprovação da legislação.
“A proposta prevê, entre outros pontos, diversos prejuízos e riscos para as carreiras da segurança pública, como o fim da estabilidade, a adoção do vínculo de experiência e a possibilidade de criação e extinção de cargos de chefia por decreto”, argumenta a União dos Policiais do Brasil (UPB), em comunicado que circulou entre policiais nos últimos dias.
A UPB une mais de 20 entidades representativas de carreiras da segurança pública no Brasil inteiro. Nas últimas semanas, a entidade tem promovido protestos e carreatas contra a Reforma Administrativa. Até o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apoiado por parte do segmento, tem sido considerado traidor pelos manifestantes.
Fonte: Metrópoles