“Perna de saracura”. “Gordinha”. “Cabelo sarará”. Para adultos, esses tipos de expressão podem ser apenas brincadeiras fofas, sem maldade. No ouvido e mente de uma criança ou adolescente, no entanto, comentários sobre sua aparência podem ganhar repercussões duradouras.
“Nossa autoimagem é formada na infância e o modo que nossos familiares nos tratam ajudam a criar isso, seja de forma positiva ou negativa”, explica a psicóloga Laís Oliveira, especializada em autoestima de pessoas gordas. “Os pais são, para esses indivíduos em formação, como um espelho. Se a criança não se sente amada pelos pais, ela não deixa de gostar dos progenitores, mas de si mesmo.
Por isso, a brincadeira inocente que os adultos fazem com uma criança pode se tornar, a longo prazo, um trauma que afetará a autoestima a vida toda. “A melhor maneira de evitar isso é se policiando sobre a forma que você vai falar com uma criança. Se os pais querem que o filho se arrume, é bom incentivá-lo de maneira positiva, não criticar o estado atual”, aconselha Laís Oliveira.
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