O cinismo de alguns em Juazeiro deve surpreender até os mais renomados atores e atrizes globais. O superintendente de cultura (poderia ser de eventos) Maurício Dias, que arrota ter tido amizade íntima com João Gilberto, é que mais reclama da indiferença do povo de Juazeiro à memória de João.
Mas o que tem feito a Secretaria de Cultura para preservar e fazer conhecida a genialidade de João Gilberto? Vai trazer Parangolé e Ney Alves para cantar no aniversário da cidade.
Na cidade não existe nada mais que referencie a obra de João Gilberto, além da estátua amontoada em meio a tantos outros monumentos na orla e o Centro de Cultura. Poderia existir um projeto de música e arte que remetesse a Bossa Nova, embora o slogan da gestão municipal seja: Juazeiro capital da Bossa Nova.
Até a casa onde ele nasceu e cresceu, não há identificação clara que ali nasceu as batidas da Bossa Nova. É tudo muito de oportunismo e sem a mínima preocupação com a cultura e a memória da cidade.
Espera-se que a população acorde para essa triste realidade, e mude em 2020. Pois, não há coisa mais triste do que ser indiferente ao gênio e as suas genialidades, assim Juazeiro acordou no dia seguinte a morte de João Gilberto, como se nada tivesse acontecido.
Inclusive colocando no currīculo das escolas municipais o estudo da Bossa Nova na sua parte diversificada harmonizando com a língua portuguêsa .