JUAZEIRO SOU MAIS JUAZEIRO

Viva a poesia, viva o Poeta Luiz Galvão!

Luiz Dias Galvão, mais conhecido como Luís Galvão, nasceu em Juazeiro em 22 abril de 1937, é um poeta e compositor extraordinário que ajudou a revolucionar a música brasileira.

Mudou-se para Salvador, onde conheceu Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantar, com os quais criou o conjunto Novos Baianos, em 1968.

Conhecia João Gilberto desde a adolescência em  Juazeiro, o que permitiu que, quando os Novos Baianos fossem para o Rio de Janeiro após realizarem É ferro na Boneca (1970) em São Paulo, ele contatasse o pai da bossa nova e este influenciasse todo o grupo, culminando no álbum mais aclamado deles, Acabou Chorare (1972).

Sua trajetória na música popular brasileira é extensa. Em 1968, Galvão participou do V Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record (SP), com a canção De Vera (em parceria com Moraes Moreira), interpretada pelo grupo Novos Baianos.

Nos anos 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a viver comunitariamente com todos os músicos do grupo, em um sítio localizado em Vargem Grande, onde gravaram Acabou Chorare, comunicando-se constantemente com Gilberto.

Escreveu a maioria das canções gravadas pelo conjunto, musicadas por Moraes Moreira, entre elas “Acabou Chorare“, “Preta Pretinha” e “Mistério do Planeta“. O grupo se desfez em 1978, voltando a se reunir no final do século passado, para a gravação do CD ao vivo Infinito Circular.

Publicou, em 1997, o livro Anos 70: Novos e Baianos, lançado pela Editora 34 (SP), relatando a trajetória do grupo. Tem dois CDs de poesias inéditas, lançados de forma independente.

Juazeiro ainda não fez a Galvão as honras devidas, talvez estejam esperando a sua morte para fazer as pompas e destinar as honrarias. Quantos lugares no mundo queria ter um filho tão ilustre?

Infelizmente parte desse texto é fruto de uma pesquisa no google, não encontrei na pesquisa um só texto, uma referência e uma singela homenagem escrita do poder público de Juazeiro ao nosso grande Poeta vivo!

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