PETROLINA POLÍTICA

Petrolina, 125 anos de história e de progresso

Nessa segunda-feira, dia 21 de setembro, o município de Petrolina, no Sertão pernambucano, comemora 125.

Petrolina era chamada de Passagem para Juazeiro (Foto: Juliane Peixinho/ G1)

A área que hoje é Petrolina era chamada ‘Passagem de Juazeiro’ no século 19. Os tropeiros vinham de outras cidades e acabavam passando pela vila para vender materiais do campo. Quando a população se estabeleceu foi em 1854 e começaram a usar o nome de Petrolina”.

Quanto ao 21 de setembro ser comemorado o aniversário da cidade, ele conta que a lei que validava a criação da cidade era de setembro e data foi “A lei é de julho, mas o governo provincial resolveu a elevar a categoria de cidade, a ata é 25 de setembro de 1895. Mas a data que escolheram ao foro de cidade foi 21 de Setembro”.

Personagem importante na história de Petrolina, Dom Antônio Maria Malan, foi um dos grandes responsáveis por trazer o progresso para a cidade. “Dom Malan tomou posse da diocese no dia 15 de agosto de 1924, ele tinha uma visão futurista muito grande. Passou só sete anos na Diocese de Petrolina”.

Dom Malan foi responsável pela criação de vários equipamentos impontantes da cidade. “Houve uma reunião com o prefeito da cidade que era Major Alcides Padilha e com os conselheiros, que são os vereadores de hoje. Dom Malan disse que ia construir uma igreja de pedra, o colégio Maria Auxiliadora e o Dom Bosco. E as pessoas falavam que aqui não ia para lugar nenhum, mas ele afirmou que construindo a casa de Deus, tudo cresceria ao redor”.

Sagração da Catedral  (Foto: Juliane Peixinho/ G1)
Sagração da Catedral (Foto: Juliane Peixinho/ G1)

Outro grande passo para o progresso da cidade foi dado em 1915 com a criação do primeiro jornal, ainda artesanal. “O Pharol” foi fundado por João F. Gomes. A radialista Inah Torres, de 80 anos, fala da sua chegada na cidade em 1971 e o que observou desde então. “O maior jornalista de Petrolina foi Joãzinho do O Pharol que começou a escrever aos 15 anos de idade. As publicações duraram 72 anos e registrou tudo que a população queria saber. Em 1976, acabou o jornal, porque ele já estava doente e faleceu aos 100 anos”.

Fonte de informações: G1

Deixe um comentário