A foto mostra uma cena que já não deveria existir: A caminhonete adaptada para conduzir passageiros, circula sem critérios de segurança, dezenas de pessoas em cima da carroceria. A cena é mostrada na região do Salitre.
Um transporte arriscado e perigoso, no qual os passageiros são levados de um canto a outro como se fossem mercadorias, sem nenhum tipo de segurança, soltos.
Apesar de proibido, o uso das carrocerias de caminhonetes para o deslocamento de pessoas ainda é muito comum nas cidades do interior, inclusive com a conivência do poder público. Na maioria das vezes são trabalhadores e outros moradores da zona rural que enfrentam o desconforto e o medo por não terem outras alternativas de transporte disponível.
Os flagrantes podem ser feitos em muitas estradas vicinais e até em rodovias, onde as dificuldades de acesso a ônibus e outros meios mais dignos de transporte são bem maiores.
Neste detalhe: quem são as Marias, Joões, Severinos e Antônios?
Enraizado na cultura popular do nordestino e cantado por ícones da música brasileira como Luiz Gonzaga, esse tipo de transporte não se enquadra no Código Brasileiro de Trânsito e já deveria ter sido extinto. A resistência tem custado caro e colocado a vida de muitas pessoas em risco, inclusive, de crianças.
Os riscos são iminentes. A reportagem e editoria chefe da redeGN questionam: As cidades cresceram e há facilidades para a aquisição de ônibus, micro-ônibus e de vans. Mesmo assim, os caminhões e caminhonetes chamados ‘pau-de-arara” estão presentes nas vias da zona rural, em rodovias estaduais, federais e nas estradas vicinais, no Interior de Juazeiro. Raramente, são incomodados pela fiscalização.
Qual o motivo e a justificativa para tanto descaso com vidas que importam? Quais são os Projetos dos candidatos nestas eleições 2020 para amenizar o sofrimento e a precisão dessa gente…gente sofrida…É gente humilde.
Redação redeGN