Passados os 100 dias da gestão da prefeita Suzana Ramos (PSDB), entre erros e acertos da nova gestão, ainda preponderam os acertos, principalmente na condução da macro politica municipal.
Os serviços essenciais não sofreram quebra de continuidade, embora ainda é necessário fazer sérios ajustes em diversas áreas, a exemplo da saúde.
A reforma administrativa tem que acontecer para que a máquina pública funcione melhor e mais eficiente. A mudança de secretariado pode fazer com o governo deslanche, “destrave a roda”. Hoje a gestão passa a impressão de tem alguém “puxando o freio de mão”.
Os pecados, as viúvas e as velhas
O pecado maior está nos excessos de nomeações ligadas aos acordos políticos, objeto de exploração de uma minoria e recalcada que se diz oposicionista, formada principalmente por velhos conhecidos e desconhecidos que fizeram parte das gestões que contribuíram para o desmantelo instalado em Juazeiro nos últimos anos.
Esse grupenho, supostamente oposicionista, marca presença constante no Diário Oficial do Munícipio, e a cada nomeação faz estardalhaço. O discurso inicial nas redes sociais era a ingratidão da prefeita que não tinha nomeado um apoiado dela, depois que ele é nomeado, o mesmo passa a ser execrado como um oportunista que somente queria ser nomeado. Uma oposição esquizofrênica.
Nesse grupo de oposição tem de tudo, até fulanos que nos governos anteriores eram os fura-filas do SUS, encarregados por algum político de marcar consultas e agilizar exames em troca de votos. Como ter moral para cobrar melhorias na saúde?
Outros tinham dezenas de parentes empregados na prefeitura, muitos nem trabalhavam efetivamente, ganhavam para ficar nas redes sociais compartilhando fake news e atacando os opositores dos governos. Como ter moral para cobrar austeridade nas nomeações?
Uma oposição que tem mais a explicar do que a cobrar.
Como ter moral para cobrar em apenas três meses de gestão obras de infraestrutura? Cadê o anel viário que nos enganaram durante quase dez anos? Aonde foram parar as obras do PAC? Aonde estão os quase 2 bilhões recebidos nas saúde nos últimos anos? Como explicar duas operações da polícia federal nas secretarias de educação e da saúde? E a máfia da merenda escolar que o Tribunal de Contas da União constatou indícios de desvio no valor de quase 50 milhões?
O que dizer daqueles que não tinham uma casa para morar ou andavam a pé por falta de um transporte, e nos primeiros anos do governo, foram morar em condomínios de luxos, fizeram viagens internacionais, compraram carros de luxos, chácaras e imóveis diversos em toda Bahia?
Caso a oposição não qualifique o debate, os seus posicionamentos, e, sobretudo, expurgue as figuras manjadas e desqualificadas, em 2024 o grupo de Suzana Ramos permanecerá a frente a prefeitura de Juazeiro por mais uma gestão.
