Não faltou e não falta oxigênio na Bahia. Foi isso que afirmou o governador Rui Costa em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (31). Perguntado sobre as três usinas de oxigênio que serão instaladas em três regiões do estado e se a falta do insumo preocupa o Governo, Rui fez questão de afirmar que o problema nunca foi a disponibilidade do insumo, e sim a logística complicada de distribuição para os municípios. O governador não divulgou quais serão as cidades que vão receber as estruturas, mas disse que todas servirão às regiões e não às cidades e que a previsão é que as usinas sejam móveis para serem deslocadas a depender da necessidade de um ou outro local.
“Evidente que as usinas ficarão instaladas fisicamente em um município cada, mas o objetivo é atender a região, podendo ser remanejadas em casos de picos em outra região. Vai servir pra diminuir a distância entre os cilindros e os municípios. A gente já mudou as regiões duas vezes porque em um momento uma tá com uma alta maior e depois isso muda. Hoje, tá previsto para o oeste, para a região de Irecê e a terceira ainda será discutida”, afirmou Rui.
“Não tivemos falta de oxigênio, o que teve aqui foi falta de estrutura para armazenar porque a maioria dos hospitais não têm tanques de grande capacidade de armazenamento e sim cilindros que, mesmo com 40 ou 50, não comportam a demanda de uma pandemia. Sem covid, trocava os cilindros uma vez a cada 15 dias ou uma vez no mês. Com covid, isso acontece todo dia”, declarou.
Maternidade inaugurada
As falas de Rui aconteceram no evento de inauguração da nova maternidade no Subúrbio Ferroviário de Salvador, nomeada em homenagem à enfermeira Maria da Conceição de Jesus. Para a estruturação da unidade, onde funcionava o Hospital João Batista Caribé, na Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Avenida Suburbana, foram investidos cerca de R$41 milhões.