Elizangela Feitosa Bispo, 38 anos, moradora do bairro Tabuleiro em Juazeiro, não aguenta mais esperar. De um caso ‘eletivo’, passou a ser um caso grave, pois convive com sangramentos intensos e dores que tiraram a sua qualidade de vida e principalmente a capacidade de poder trabalhar. Hoje está acamada á espera por uma cirurgia de retirada de útero, chamada de histerectomia, que foi indicada desde 2019.
Com a chegada da pandemia, as cirurgias eletivas ficaram suspensas, mas retornaram desde julho de 2021. De lá para cá, entre idas e vindas até a secretaria de saúde de Juazeiro, a família de Elizangela cansou e pediu ajuda ao programa Viva Bem nesta terça-feira (28).
“Meu esposo foi hoje mesmo na secretaria de saúde e lá disseram que semana que vem vão nos ligar para dizer se vão marcar. Não aguento mais ouvir promessas”, disse Elizangela ao programa Viva Bem.
Os exames vencem e ela não consegue. E toda vez que demora precisa refazer os exames. “Sinto tantas dores que até para refazer os exames, uma simples ultrassom, sinto dores insuportáveis. E toda semana é isso. Complicada demais a minha situação”, ressaltou ao programa.
Procuramos a SESAU em Juazeiro que se posicionou através de nota:
“A paciente deu entrada em março deste ano. Mas, como dito anteriormente, ela precisou repetir os exames que estavam fora da validade. Hoje (28 de setembro) o esposo dela foi à Sesau com os resultados dos novos exames. A cirurgia da paciente está como prioridade para agendamento para o mês de outubro”.
Fonte: Programa Viva Bem