BAHIA

Cerca de 300 professores da rede municipal de Lauro de Freitas têm salários atrasados

Professores da rede municipal de ensino de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), se reuniram em protesto nesta sexta-feira (6). A categoria foi ao Centro Administrativo da Prefeitura de Lauro de Freitas (Calf) solicitar o pagamento referente ao mês de novembro ainda não havia sido realizado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), Valdir Silva, os profissionais contratados por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) foram os mais afetados pelo atraso. “Ontem (5) pagaram os servidores efetivos e não pagaram os professores ‘redas'”, afirmou. Cerca de 300 professores sofreram atrasos no seu pagamento, segundo Lima.

O gestor conta que o acordo firmado entre o município, gerido pela prefeita Moema Gramacho (PT) e profissionais da educação, previa o pagamento no segundo dia útil do mês. “Mas o executivo municipal publicou decreto para pagar até o 5º dia útil do mês”, relata. Os professores foram até a recepção do Calf para demandar celeridade no recebimento dos valores.

O CORREIO procurou a prefeitura de Lauro de Freitas, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. Após a movimentação, o pagamento foi realizado para todos os professores que ainda estavam pendentes.

Caos na gestão

Desde que o grupo de Moema foi derrotado nas eleições, em outubro, a população de Lauro de Freitas tem sofrido com a gestão dos serviços públicos. Em meados de novembro, ao menos duas Unidades de Saúde da Família (USFs) e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foram fechadas. “Houve demissões de enfermeiros, médicos, funcionários de limpeza e segurança. Quem está fazendo a segurança agora é a Guarda Municipal”, contou um médico da UPA 24h, situada no bairro de Itinga.

Na época, ao menos 1.666 pessoas que ocupavam cargos de comissão da prefeitura foram demitidas. Além da exoneração em massa, os funcionários alegaram que os salários estão sendo descontados até 70% do valor original.

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