Família de paciente internado no hospital regional de Juazeiro, vem de público clamar providência de assistência mais digna.
A situação do Hospital Público Regional de Juazeiro, pertencente ao Estado da Bahia, é alarmante e requer providências urgentes.
Um paciente de 62 anos, cidadão conhecido, querido e que tem toda uma vida de luta pelo bem comum, encontra-se internado em estado crítico, mas enfrenta um quadro de total desassistência por parte da unidade hospitalar. É o que denuncia a família.
Segundo a própria família do paciente, não tem a quem recorrer para obter mais assistência e um acompanhamento mais justo. Durante o período noturno, por exemplo, os técnicos de enfermagem simplesmente não comparecem ao atendimento, mesmo quando o paciente grita de dor. A negligência é tamanha que coloca em risco a vida dele e causa extremo sofrimento até mesmo aos seus familiares que não têm a quem recorrer. Por último, mesmo diante de uma situação clínica bastante complicada, depois de tantos procedimentos, na manhã desta quinta-feira, 13 de fevereiro, o paciente foi notificado que contraiu infecção hospitalar.
Outro ponto gravíssimo e desumano é a alimentação. A comida fornecida é insuficiente e totalmente inadequada para um paciente em condições de saúde tão fragilizadas. O paciente chegou ao ponto de relatar que iria morrer de fome, tamanha a sua necessidade não atendida. Mesmo diante de repetidos pedidos por alimento, a negligência persistiu. Agora, em uma situação ainda mais preocupante, ele sequer sente fome e passou a ter dificuldade para se alimentar.
Diante desse quadro de abandono e desrespeito à dignidade humana, exigimos compaixão e providências imediatas. É inaceitável que o povo de Juazeiro, o povo baiano e brasileiro passe por tamanhas amarguras justamente no momento mais difícil de suas vidas.
Leve-se este relato ao conhecimento da população e em destaque, ao conhecimento das autoridades competentes para que tomem as devidas medidas. Não deixem esse homem morrer à míngua na cama de um hospital público. A vida e a dignidade dos pacientes devem ser prioridade, e não podemos permitir que situações como esta continuem acontecendo impunemente.
Exigimos respeito, cuidado e ação imediata!
Professora Ivânia Maria, irmã do paciente citado.
Fonte de informações: RedeGN
