Jair Bolsonaro não morreu politicamente, apesar de todas as tentativas de matá-lo para a vida pública, de todos os obituários apressados da imprensa e das trapalhadas dos seus filhos. Acho que já escrevi isso, mas o Brasil é um país redundante também na sua negação da realidade.
Não sou eu a constatar que Jair Bolsonaro continua vivo, é a pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje.
Lula permanece à frente em todos os cenários eleitorais apresentados pela pesquisa, mas não com tanto conforto.
No cenário que não existe por obra do STF, o do presidente da República contra Jair Bolsonaro, a diferença no segundo turno caiu de dez para três pontos percentuais em um mês (42 a 39), praticamente dentro da margem de erro, que é de dois pontos. Empate técnico.
Entre os cenários que existem, a distância do presidente da República para Tarcísio de Freitas, ainda visto como candidato bolsonarista, encurtou de 12 para 5 pontos no segundo turno (41 a 36).
Lula estava de salto alto, achando que já não tinha mais para ninguém, e que bastava seguir com o barco afundando em velocidade de cruzeiro para ele continuar ao leme. Mas aí veio a megaoperação policial no Rio de Janeiro.
Ele e os petistas receberam um tapa da vida real: o apoio maciço dos cidadãos às forças policiais que enfrentaram os bandidos do Comando Vermelho no favelão carioca. As forças policiais vilanizadas pelo presidente da República e pelo seu partido.
Não poderia ser diferente: a segurança pública, desprezada tradicionalmente pela esquerda, é a principal preocupação dos brasileiros, muito mais do que a economia. E, para a maioria dos cidadãos, bandido bom é bandido preso ou, se resistir, morto. Pensam como Jair Bolsonaro, não gostaram de saber que Lula acha que traficantes são vítimas de usuários (não foi gafe).
Fonte de informações: Metropoles



