JUAZEIRO POLÍTICA

Juazeiro: Prefeito não cumpre decisão judicial, e culpa Suzana Ramos por bloqueio na contas

Após alertar o prefeito Paulo Bomfim (PT) que a venda da folha de pagamento para a Caixa Econômica era ilegal, o Juiz titular da 1ª Vara de Fazenda Pública de Juazeiro José Góes Silva Filho, decidiu nessa quinta-feira 10, determinar o bloqueio da importância de R$ 8.753.507,75 (oito milhões, setecentos e cinquenta e três mil, quinhentos e sete reais e setenta e cinco centavos), nas contas do Município de Juazeiro, ficando tal importância à disposição do Juízo, por descumprimento de ordem judicial.

Nessa sexta-feira (11) a Procuradoria Geral do Município emitiu uma nota, no mínimo cínica, para afirmar que “A gestão também sempre buscou assegurar o cumprimento de todas as decisões judiciais e a PGM informa que está adotando todas as medidas recursais cabíveis e já recorreu para reverter a decisão que determinou o bloqueio de contas públicas”.

Perguntar não ofende: Por que a PGM não cumpriu a decisão judicial que suspendia a licitação da folha de pagamento?

A Nota da PGM ultrapassa os limites da razoabilidade e do compromisso com os servidores do município, e com toda municipalidade, ao afirmar que: “A Prefeitura de Juazeiro lamenta que o clima político do período eleitoral tenha se prolongado com a tentativa de impedir que a administração municipal conclua seu ciclo mantendo em dia o pagamento de funcionários e fornecedores, como vem fazendo rigorosamente há 11 anos e 11 meses”.

Não restando mais nenhuma gota de caráter, a nota da PGM finaliza com o clássico, “a culpa é da gestão que vai assumir em janeiro”: “O grupo que assumirá a gestão em janeiro tenta uma manobra que poderá deixar milhares de trabalhadores sem o décimo terceiro e o salário do mês de dezembro, prejudicando inúmeras famílias juazeirenses em plena época de Natal e em meio uma pandemia”.

A gestão de Paulo Bomfim/Isaac Carvalho vai terminar do jeito que começou, sem compromissos com Juazeiro, e o pior, da forma que eles mais criticaram durante a campanha a gestão do ex-prefeito Joseph Bandeira, devendo aos servidores e ao comércio.

No caso do ex-prefeito Joseph, os atrasos nos salários dos servidores aconteceram não por incompetência da sua gestão, mas em razão do descaso da gestão anterior.

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