Qualquer coisa que se escreva sobre violência é café requentado, alguém já falou, escreveu ou sugeriu. Mas ela grassa em Juazeiro, cada vez maior na quantidade de crimes e mais intensa na diversidade de barbárie. A sensação é que a cada dia violência se tornou um problema insolúvel. )
Em menos de uma semana já são mais de oito pessoas assassinadas (o último caso ocorreu na noite de sábado, 19) numa onda de violência que assola Juazeiro.
Em Juazeiro, apenas uma porcentagem pequena dos homicídios são investigados, poucos são esclarecidos e os responsáveis punidos. Investigado, quer dizer apenas que se tentou descobrir autoria e o elo desse autor com o fato.
Na Bahia, e não apenas em Juazeiro há uma clara demonstração de que o Estado está acuado pela criminalidade.
Enquanto a violência devasta vidas e arrasa famílias e a sociedade, quem tem o dever de cuidar da segurança pública em Juazeiro, enche as suas redes sociais com autopromoção pessoal, numa clara demonstração de desprezo ou despreparado com a missão que lhe foi confiada, ou paga, diga-se de passagem, muito bem paga pelos cidadãos.