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JUAZEIRO: ARTE E CULTURA EM DECADÊNCIA

Na semana em que a Prefeitura de Juazeiro resolveu acabar com a tradicional Fanfarra Paulo VI, alegando a falta de recursos, justifica que não convenceu a ninguém, até porque tem uma folha de pagamento absurdamente alta, com cargos comissionados que variam de R$ 1.600 a R$ 12.000. Esse mês faz 24 anos da Lei Municipal Nº 1.414/95, que criou a Escola Municipal de Música, denominada ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA EDÉSIO SANTOS, que sem justificativas nunca foi efetivada.

É, Escola de Música foi batizada com o nome do grande Edésio Santos, tão evocado pelo Superintendente de Cultura Maurício Dias, o “Mauriçola”  ( ele tem salário de R$ 6.000) mas esquecido na pratica dos eventos produzidos pela Secretaria de Cultura de Juazeiro.

O objetivo da escola de Música era atender crianças e adolescentes carentes do município, caso tivesse sido efetivada: quantas crianças e adolescentes essa escola não teria atendido? Quantos Edésios Santos e Joões Gilberto  não teriam aparecidos? Quantos adolescentes, hoje adultos, não teriam outros destinos? O quanto Juazeiro teria de cultura e arte? Quanto teríamos de qualidade de vida para a periferia?

Mas, 24 anos se passaram, e hoje, temos o desprazer de dizer que a escola de Música Edésio Santos não foi efetivada e que a Fanfarra Paulo VI foi acabada. Triste para uma cidade que respirava cultura, de efervescência cultural e de intensa tradições populares.

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