JUAZEIRO SAÚDE

Afinal, a prefeitura de Juazeiro pagou débito com o Hospital Pro-Matre?

A novela do débito da prefeitura de Juazeiro junto ao Hospital Pró-matre vem desde a gestão do ex-prefeito Isaac Carvalho, e precisou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas intervir em 2015 para que o débito daquele ano fosse regularizado.

No início desse ano os funcionários do hospital denunciaram as condições de trabalho e serviço, afetados pelo atraso do repasse do dinheiro que deveria ser pago via prefeitura de Juazeiro. “Está faltando tudo: material para higienização, produtos para alimentação, materiais hospitalares”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.

No mês de fevereiro foi a vez do diretor da unidade hospitalar se manifestar. Pedro Borges Filho concedeu entrevista ao Programa Geraldo José (Transrio FM) para fazer um apelo ao prefeito de Juazeiro Paulo Bomfim: “Prefeito ajude a Pró-matre que automaticamente estará ajudando a população mais carente de Juazeiro”, iniciou Pedro Filho.

Na ocasião ele alegou que a dívida de R$ 1,5 milhão de reais foi dividida em nove parcelas que não tem sido suficiente para quitar os débitos da unidade hospitalar “porque a cada dia estão reduzindo os serviços contratados junto a Pró-matre” acrescentou Pedro Filho.

Em meio a pandemia, início do mês de abril, em coletiva à imprensa, o prefeito de Juazeiro Paulo Bomfim e a Secretária da Saúde Fabíola Ribeiro, anunciaram a transferência dos atendimentos clínicos de urgência emergência, antes realizados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), para o Hospital Pró-matre.

Após esse anúncio pelo menos três casos de pessoas que buscaram atendimento no hospital Pró-matre não foram atendidas, primeiro foi o caso de um rapaz que foi esfaqueado, depois foi o caso trabalhador diz ter sido espancado por Guardas Municipais, e recentemente uma jovem relatou que também teve dificuldades no atendimento.

Afinal de contas, o hospital está realmente atendendo a população como foi anunciado? Ou o débito anterior não foi pago, e a transferência dos atendimentos da UPA para a Pró-matre, foi somente politicagem em tempos de pandemia?

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