Esse aumento é atribuído ao fato de que os aparelhos celulares são utilizados em diversos outros crimes após serem roubados, tornando-se uma porta de entrada para golpes e extorsões.
Em 2022, foram registrados 508,3 mil casos de celulares roubados mediante violência ou ameaça, e 490,8 mil casos de furtos. Esse crescimento contrasta com a tendência de queda nos casos de furtos e roubos de celulares nos anos anteriores.
São Paulo liderou em números absolutos, seguido da Bahia, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em termos relativos, Amazonas e Distrito Federal tiveram o maior número de ocorrências por habitante, seguidos de São Paulo, Espírito Santo e Piauí.
A Bahia foi o estado que mais viu um aumento significativo em 2022, em comparação com o ano anterior, com um crescimento de 70%. Foram 83,4 mil celulares roubados na Bahia no ano passado.
As áreas turísticas, como a região do Pelourinho em Salvador, foram afetadas por um aumento de furtos e roubos. Além disso, outros tipos de crimes patrimoniais também aumentaram no estado. O Rio de Janeiro teve o segundo maior aumento, com 58,6% mais ocorrências de roubos e furtos de celulares, atingindo mais de 46 mil casos em 2022.